Hoje, depois de longos minutos a olhar para o papel, não se desenharam letras pelo branco da folha, nem nenhuma história abalou o silêncio das linhas vazias.
Lá fora chovia. Dissipava-se uma leve cortina de água pelo ar e um cheiro a terra molhada que, em tantos passados dias, me inspirara.
Mas não hoje. Esta manhã, quando abri este pequeno caderno, o nevoeiro que se espalhava lá fora não me refrescou as ideias. Talvez mais logo, os meus pensamentos se encontrem com a caneta deixada sobre a mesa, e deixe que as palavras respirem, ao correrem por uma qualquer folha de papel.
4 comentários:
uma coisa que me fascina aqui, é sempre a boa música!
É sempre bom rever-me no que escreves, Ana. E quando as palavras se calam, deixemos que o silêncio fale por elas; a sua mudez, que tantas vezes é cacofónica, chega a ser, também, grandiosamente sabedora!
Tudo de bom!
É bom ler-te :).
Tu escreves duma maneira...
És a minha Rita!!!
Enviar um comentário