O seu nome é Titanic.
Sei que nem todos os que lerem estas palavras sentirão o
mesmo que eu ao escrevê-las. É impossível traduzir nelas o misto de entusiasmo
e melancolia que, para mim, o calendário hoje assinala. Sim, hoje mesmo, há 100
anos atrás terminava em tragédia uma das histórias mais promissoras de um final
feliz.
E hoje mesmo, passado um século sobre aquela noite, o
Titanic continua a ser símbolo disso mesmo: o sonho.
Construído em Belfast a cargo de Thomas Andrews, o RMS
Titanic foi batizado com um nome digno de um “palácio flutuante”. Gémeo do RMS
Olympic e do RMS Britanic, era o navio mais luxuoso e moderno a cruzar o oceano
no início do século XX.
Na viagem inaugural estavam a bordo algumas das pessoas mais
ricas, e também as mais pobres. Em comum, no entanto, tinham algo: ambos viam
naquela travessia o marco de uma vida. A partir daquela viagem nada voltaria a
ser como dantes.
O naufrágio do Titanic marcou o fim de uma época,
infelizmente a custo de uma enorme perda. Naquele oceano gelado morreram mais
de 1500 pessoas. A salvo ficaram dezenas de crianças órfãs. Famílias destroçadas.
Mas nem tudo foi negativo. Na memória fica a lembrança de um navio que trazia
esperança. A mesma esperança que restou aos quantos sobreviveram. E tal como
disse poucos anos antes de morrer uma dessas sobreviventes. O Titanic era um
navio lindíssimo. E é assim que ele deve ser recordado.
1 comentário:
Eva Hart =) graças ao Titanic, hoje milhares de vidas são contadas como salvas. bom post adorei!
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