terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Stop to see


You could just lie awake
And watch the break of day
Quite in your place

Today I guess there is no phone
You need some time all alone
Like there’s no one else alive
And you’re fine with that
Smiling at the fact

Today I guess there is no phone
You need some time all alone
To look further away
Further away
No longer breathing half of the air
To look further away
Further away
No longer breathing half of the air

You know that I believe in you
And all the things you do
Today the sky is blue
And it won’t fall
Over your head again
I’m here to explain
Your back where it begins

So take your time to know where it hurts
If they don’t believe you
I do
So please take Yourself to a place where you could stop to see what the hell is going on, dear

Look and see how children play
They don’t fear a thing
See how their eyes blink
It’s a lie
When they say you won’t be happy
That choice is only yours
You only have to look…

Fingertips - Stop to see

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

I just want you, to know who I am...




Há alturas em que a vida nos obriga a uma reflexão. Alturas em que, por mais que queiramos, o sol já não parece brilhar da mesma forma, e a lua estranhamente parece sozinha no escuro da noite. Mesmo que para todos os outros estejam milhares de estrelas em seu redor.
Há alturas em que os caminhos não se cruzam e a estrada parece monótona, em linha recta, rumo a um horizonte que nem se vislumbra. Alturas em que dos dois lados do olhar, não surge uma luz, nem uma pista daquilo que é certo ou é errado.
Há momentos em que a chuva cai incessantemente. Em que não surge um único abrigo de baixo da copa de uma árvore e a água nos lava o corpo e a alma, inundando-nos até o coração. Alturas em que nos apetece que essa chuva nos arraste pelo caminho com as folhas secas, para não custar tanto caminhar.
Há alturas em que as palavras perdem os traços, a fala perde a voz e os dedos se tornam hirtos, incapazes de pegar na caneta e deixar um rasto de tinta pelo papel.
Há momentos em que olho para ti e não encontro os teus olhos. Em que o teu corpo toca o meu, mas sou incapaz de sentir a tua pele. Momentos em que sou incapaz de sentir a minha...
E, mesmo nessas alturas, mesmo quando fecho os olhos para adormecer num pesadelo menos doloroso que este em que me vês de olhos abertos, sinto que continua a valer a pena. Continua a valer a pena esperar que o sol brilhe como dantes, que as estrelas renasçam, que a estrada se cruze com a tua, as palavras ganhem significado e os teus olhos mantenham os meus abertos.
Acho verdadeiramente que sim....