sábado, 4 de setembro de 2010

Desculpa, mas vou chamar-te amor


Niki e Alex vivem duas vidas que nunca ambicionaram cruzar-se. Entre eles existem amigos diferentes, ideias opostas, sonhos construídos sobre dois quotidianos que em pouco se tocam.
Em comum, têm um sentimento que, mesmo sendo ambiguo, une os seus corações - Niki e Alex amam-se.
A separá-los estão vinte anos.
Niki é uma estudante de 17 anos. Passeia pelas ruas de Itália aparentando jovialidade, rebeldia e beleza. Quando, num acidente, a sua mota choca com o carro de Alessandro, um director criativo de publicidade de quase 37 anos, nada fazia prever que, em poucos dias, partilharia o seu quarto.

Não há uma forma racional para explicar o envolvimento das duas personagens. A história desenrola-se a um ritmo acelerado mas que, ao mesmo tempo, se desenvolve sem espaço para hesitações.
Niki vai ajudar Alex no seu grande projecto publicitário, tornando-se a sua rapariga dos jasmins, e Alex dará a esta jovem a estabilidade necessária para que ela se transforme numa mulher adulta.

Um estilo de escrita em que predomina a imagem, - ou não fosse Federico Moccia, o autor, um conceituado realizador italiano - e onde a vida urbana é elemento central.
Este não é um livro sobre relações perfeitas e sentimentos arrebatadores. Pelo contrário, demonstra de forma simples que não são os anos de diferença que separam as pessoas, mas sim as mentalidades.

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