Pedes-me um sonho para juntar os pedaços mas nem tudo o que parte se volta a colar e agarras a minha mao com a tua mao e prendes-me e dizes-me para te salvar de quê? de viver o perigo de quê? de rasgar o peito com o quê? de morrer mas de que paixão? de que? se o que mata mais é não ver o que a noite esconde e nao ter nem sentir o vento ardente a soprar o coração.
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